Ontem, na reunião semanal do grupo Reinações do Prolij, devido a uma entrevista coletiva de egressos da Univille que participaram ou participam do Prolij com a Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários Profª Berenice Rocha Zabbot Garcia, tivemos a visita do ex-prolijiano Rodrigo da Silva. Ele nos deixou um escrito que gostaríamos de compartilhar:

“Depois de quase dois anos, volto a sentar nesta mesa, mais do que alegria, são boas lembranças pelas quais aqui passei.
Volto, depois de uma estrevista, em que pude falar da importância que o programa representou na minha vida pessoal e profissional.
Ratifico o que disse na entrevista: Não seria – sob hipótese alguma – o professor que sou hoje sem ter passado por aqui.
Saudades sempre!

Rodrigo – um prolijiano de coração”


Por Sueli de Souza Cagneti

O compadre de Ogum, parte do livro Os pastores da noite (1964), já transformada em minissérie em 1995, surge agora como uma obra autônoma, publicada pela Cia das Letras.
                Risível, histórico e brasileiríssimo esse compadre de Ogum. Ao contar a história do negro Massu e do batizado de seu filho Felício, Jorge Amado nos faz rir, nos deixa encantados e ao mesmo tempo nos informa a respeito do Brasil e seus brasileiros, a partir de um olhar jocoso sobre Salvador da Bahia. Lá onde o Senhor do Bonfim (para os católicos) é Oxalá (o orixá maior dos adeptos do candomblé), se pode ver o retrato do sincretismo religioso brasileiro em todas as suas nuances.
Massu, homem alegre, amigo de todos, diante do impasse da escolha de um padrinho para seu filho (não quer desagradar nenhum dos amigos) recebe recado de Ogum: ele resolverá seu problema. Ogum (Santo Antônio, na igreja católica) será o compadre de Massu. E, melhor, na pele de alguém com o pseudônimo de Antônio de Ogum.
Jorge Amado, poder-se-ia dizer em O compadre de Ogum, é um retratista: nesse seu texto esta a nossa cara, o nosso jeito, as nossas mestiçagens, o nosso querer bem a todos. É livro, sem dúvida, para todo brasileiro se ver. Estamos todos lá.
Reginaldo Prandi fala disso (e bem!) em seu posfácio.

FICHA TÉCNICA: 


Obra: O compadre de Ogum 
Autor: Jorge Amado 
Editora: Companhia das Letras
Por Cleber Fabiano da Silva

                A história O Gato de Botas (Le Chat Botté) foi registrada pela primeira vez na corte francesa por Charles Perrault em 1697 em seu famoso livro Contos da Mamãe Gansa. De lá para cá, muitas mudanças ocorreram na narrativa tradicional. Dos primeiros escritos pouco se pode perceber na recente versão cinematográfica da Dream Works, dentre as quais se destacam a astúcia e a elegância do herói.
                O clima latino impera na trama apresentando o cativante Gato num misto de Don Juan e Zorro. As vozes, na versão original, do aclamado espanhol Antonio Banderas e Salma Hayek, prestigiada atriz mexicana, também colaboram para essa inspiração caliente. Há ainda intensas coreografias de dança flamenca e uma envolvente trilha sonora que merecem ser prestigiadas.
                Fazendo jus a essa identidade latino-americana, o filme amplia todos os sentidos do conto clássico dando maior consistência ao enredo. A bem-feitura da animação pode ser contemplada nas belíssimas fotografias que por vezes beiram poesia. Uma charmosa e divertida película para todas as idades, enaltecendo o gato mais famoso dos contos de fadas representado de modo inteligente e elegante na sétima arte.  
                                                                                             
FICHA TÉCNICA:

Obra: Gato de Botas
Título original: Puss in Boots
Direção: Chris Miller
Roteiro: Brian Lynch e Jon Zack
Duração: 90 min.
Gênero: Animação
Lançamento: 2011 (Estados Unidos) – 2011 (Brasil)

O Prolij anuncia que os certificados de participação no VII Abril Mundo já estão disponíveis na sala B4 (bloco térreo em frente ao prédio da Reitoria, onde foram as palestras), Assessoria de Prestação de Serviços e Cursos de Extensão.
Os professores da Rede Municipal que receberam inscrição pela Secretaria de Educação e compareceram 75% ou mais de todo o evento deverão retirar o mesmo na própria Secretaria, em correspondências, a partir da próxima segunda-feira (28).
       
        Os livros do Prolij da Coleção Livro dos Livros, volume 1 e 2, estão à venda na sala do Prolij (na Biblioteca Central da Univille, piso térreo) por R$15 e R$25, respectivamente. 
        Os interessados que não forem de Joinville podem entrar em contato pelo e-mail prolij@univille.br ou pelo telefone (47)3461-9059 para venda via correio.
        Na tarde do último dia 3, nossa amiga e colaboradora Luísa Antunes Paolinelli, da Ilha da Madeira (Portugal), lançou seu mais novo livro, destinado ao público infantojuvenil sob o título "O Desaparecimento da Estátua".


        "Sendo editado pela Editora O Liberal, a obra narra a história do desaparecimento da estátua do fundador, o Ratinho Queijo da Serra. Assim, três galinhas detetives, cuja chefe é a galinha Piri-Piri, vão investigar o crime. Pelo caminho acontecem diversas peripécias que prometem encantar e prender a atenção dos leitores." (João Toledo em matéria no Cidade Net) Leia mais aqui.
        O Prolij parabeniza a autora e deseja sucesso nos próximos mistérios a serem escritos/desvendados.

      
        O Abril Mundo 2012 foi um grande sucesso, repercutido agora com os lançamentos e vendas do novo livro de resenhas do Prolij. Mas, e o começo?

        O evento foi resultado de uma pesquisa de catorze meses desenvolvida pelo grupo Reinações do Prolij - sob a coordenação da Professora Dra Sueli de Souza Cagneti -, cheia de leituras, discussões, apresentações e escritos, além da aprovação para ser um evento beneficiado pelo Mecenato Municipal 2011.
        Como todo evento de grande porte tirou o sono de seus organizadores, exigiu rapidez e qualidade de seus colaboradores, mas também encantou e proporcionou a troca de experiências de muita gente. Gostaríamos, antes de voltarmos nossos olhares para novas questões referentes à literatura, de compartilhar um pouquinho do "making off" do nosso VII Abril Mundo - Literatura Africana e Afro-brasileira numa reflexão de que o processo vale tanto ou mais do que o resultado.


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