Ciudad del Mexico, 05 de Julho

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A última atividade relacionada ao Congresso foi o encerramento da exposição organizada por Eugene Ahn, um congressista que é fotógrafo em Los Angeles. Fomos para Teotihuacán ainda no período da manhã. Antes de ver as pirâmides, tivemos uma aula sobre a Maguey, uma planta semelhante à babosa. Ela possui muitas utilidades: tecido, agulha, papel, sabão. Porém, o produto mais conhecido que vem dela é o Pulque, uma bebida que surge na base da planta, após seu miolo ser retirado. Os benefícios desse líquido são tão numerosos quanto suas aplicações, podendo beneficiar desde o estômago até a libido das pessoas. Há quem diga que o Pulque é um dos responsáveis pelo crescimento demasiado da população no México. No passado, a Maguey teve uma grande importância econômica na cultura asteca, justamente por causa da versatilidade. Em seguida, foi a vez de conhecer a cidade anciã. Lá vivam os maltecas, um povo pré-hispânico, bem anterior aos astecas. Pela organização do lugar, percebe-se que há milhares de anos, já se tinha preocupação com questões de urbanismo. As ruas são largas e simétricas, que facilitam a circulação (no auge, os maltecas eram cerca de 175.000); as casas e templos eram espaçosos; existe ainda um sistema de esgoto refinado, inclusive para os padrões atuais. No retorno para o hotel, almoçamos ao som de mariachis. À tarde, visitamos a igreja da Virgem de Guadalupe, o símbolo mais importante para a religiosidade mexicana. Vale lembrar que é um país essencialmente católico.

Alencar Schueroff, pesquisador voluntário do PROLIJ.


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