Fernanda Cristina Cunha

Marguerite se sente incomum e luta todos os dias para preservar as aparências diante aqueles que a rodeiam. Suas ações são imutáveis, se fechando em repolho, Margarite tem dificuldades em realizar ações que para muitos são simples, como se relacionar com colegas de trabalho, conhecer lugares novos, ir à festas, usar roupas de determinados tecidos e até usar um despertador.

Ela se sente agredida pelo barulho, pelas conversas constantes de seus colegas e pelo desábito. Cansada desse estado, acompanhamos o encontro dela consigo mesma. Ao deparar-se com um diagnóstico, diferente do esperado, Margarite vê nele as respostas para aquilo que tanto sentiu ao longo da vida.

A Diferença Invisível de Julie Dachez, com ilustração de Mademoiselle Caroline, publicado no Brasil pela editora Nemo ele é uma lição de de respeito e de tolerância, que nos trás de modo sensível um recorda da vida de Julie, portadora de Autismo.






Contudo, para além do diagnóstico, o livro trata dos desafios daqueles sofrem por não se encontram, ou não se aceitarem no mundo que estão. Sendo assim uma forma de falar sobre o diferente, a liberdade e a  autoaceitação.


Fernanda Cristina Cunha é graduanda de Psicologia pela Univille. Atua como bolsista do Prolij e busca através dos livros que lê as longas caminhadas por dentro de si mesma. 
Jennifer Bretzke Meier

Em sua obra “Já pensou se alguém acha e lê esse diário?”  a  autora Nilza Rezende dá a voz à João Gabriel, um adolescente cercado de incertezas e ansiedade. Seu pai saíra de casa sem dar qualquer explicação e  a mãe pensa que mudar de cidade será  a melhor solução para recomeçar. Ele não quer um novo início, quer continuar onde está, frequentar os mesmos lugares e sair com amigos que o conhecem o suficiente, para não comentar sobre a sua família.

Infelizmente, essa fase determinada de sua mãe trouxe um namorado para viver com eles. Aí ficou insuportável, João precisava escrever, desabafar e por isso criou “O diário”. Não se engane, além de suas tristezas, o jovem rapaz compartilha dia-a-dia na escola, primeiro amor e muitas emoções. Você vai gostar de abrir este diário...



A fluida escrita de Nilza permite ao leitor sensibilizar-se com as angústias do jovem João Gabriel e relembrar sua própria adolescência, fazendo reflexões sobre como os sentimentos - mesmo tão confusos- são prazerosos e proporcionam incríveis descobertas.

Jennifer Bretzke Meier graduanda de Letras (Português/ Inglês) na Univille, atua como bolsista no Prolij e vê a literatura como fonte inesgotável de sabedoria e conhecimento.

Camilla Moraes 
Havia um grande pêssego maduro que tinha um cheiro muito gostoso e parecia delicioso. Quem vai ficar com o Pêssego?

A girafa alta, o crocodilo de boca grande, o rinoceronte pesado, o macaco esperto, o coelho saltitante e a lagarta inquieta: todos queriam comer o pêssego.

O livro Quem vai ficar com o pêssego, de Yoon Ah-Hae & Yang Hye-Won, a cada nova página inicia com a frase: Quem vai ficar com o pêssego?

E cada um dos animais procura uma questão a seu favor para conseguir ficar com o pêssego, a girafa diz que o mais alto deve ficar com o pêssego, o rinoceronte diz que precisa ser o mais pesado a ficar com o pêssego, o crocodilo diz que quem deve ficar com o pêssego é quem tiver a maior boca, o coelho disse que quem tinha as orelhas mais compridas devia ficar com o pêssego, o macaco disse que devia ser quem tinha a cauda mais longa, e então chegou a vez da lagarta... E agora o que será que essa pequenina usou de argumento?


A obra vai trabalhando de forma lógica com a criança, mas ao mesmo tempo a divertindo até se resolver a questão de quem ficará com o pêssego?! Ao final, o livro ainda traz duas atividades explicando como organizar as coisas de diferentes maneiras.

Camilla Moraes é aluna do curso de Psicologia na Univille. Atua como bolsista no Prolij e vê em cada livro um novo sonhar.

Tecnologia do Blogger.