Na terceira e última noite do ABRIL MUNDO 2009 foi realizada a Mesa redonda "PROLIJ desvendando mil e uma histórias", com a presença da coordenadora do programa Prof. Dra. Sueli de Souza Cagneti, a autora Maria Valéria Rezende, a Prof. Dra. Luisa Antunes Marinho Paolinelli e como mediador o pesquisador e professor Cleber Fabiano da Silva.



Na tarde de terça-feira dia 23, a oficina foi ministrada por: Alcione Pauli (pesquisadora e professora) e Cleber Fabiano da Silva (pesquisador e professor).



Na tarde de quarta-feira dia 24, a oficina foi ministrada pelos professores e pesquisadores: Alcione Pauli e Alencar Schuerof.

O evento ABRIL MUNDO 2009 contou com a presença da autora Maria Valéria Rezende que proferiu a palestra “ Ler é multiplicar-se”.



A escritora falou da importância das narrativas para a construção do ser humano.





Com grande alegria que o evento ABRIL MUNDO 2009 recebeu a palestrante, Prof. Dra. Luísa Antunes Marinho Paolinelli, vice-reitora da Universidade da Madeira (Portugal), que nos presenteou com sua simpatia e grande conhecimento literário.


A palestra abordou o tema “Contar histórias da Literatura Portuguesa: do coração dos grandes à imaginação das crianças”.



É HOJE... 

Inicia hoje, o evento ABRIL MUNDO 2009, com o tema "Contar histórias multiplica a gente". O evento tem como objetivo a discussão da milenar arte de contar histórias. A palestra de abertura vai abordar o tema “Contar histórias da Literatura Portuguesa: do coração dos grandes à imaginação das crianças” com a palestrante Prof. Dra. Luísa Antunes Marinho Paolinelli, vice-reitora da Universidade da Madeira (Portugal).
Amanhã, dia 23/06/2009, será ministrada a primeira oficina: ”A arte milenar de contar histórias”, no anfiteatro da biblioteca às 13h30, com o professor pesquisador Cleber Fabiano da Silva.
PROGRAMAÇÃO


22/06/2009 Palestra de abertura. Auditório. 19h30.
"Contar histórias da literatura Portuguesa: Do coração dos grandes à imaginação das crianças". Com Prof. Dra. Luisa Antunes Marinho Paolinelli, da Universidade da Madeira (Portugal).

23/06/2009. Oficina. Anfiteatro da Biblioteca. 13h30.
"A arte milenar de contar histórias". Com o professor-pesquisador Cleber Fabiano da Silva.

23/06/2009 Palestra. Auditório. 19h30.
"Ler é multiplicar-se". Com a autora Maria Valéria Rezende, autora de "O voo da guará vermelha".

24/06/2209. Oficina. Anfiteatro da biblioteca. 13h30.
"A arte milenar de contar histórias". Com a professora-pesquisadora Alcione de Pauli.

24/06/2009 Mesa Redonda. Auditório.19h30.
"PROLIJ desvendando mil e uma histórias"

Mais informações 3461-9059.
Por Alcione Pauli
(Pesquisadora do Prolij, mestranda do curso Patrimônio Cultural e Sociedade / UNIVILLE e coordenadora de bibliotecas de Joinville)



Duas mulheres “fotografando” em palavras a sutileza dos pássaros. Um dueto que resultou num trabalho raro de muitos vôos aos espaços destinados aos passarinhos que cantam poesia.

Atualmente com tantos ruídos contemporâneos das ruas – buzinas, caminhões, ônibus, carros, auto-falantes anunciando promoções – ler os haikais de Alice Ruiz e Maria Valeria é uma dupla delícia: ter contato com textos sensíveis e acalantar os ouvidos. Na medida em que vamos descobrindo os haikais a sensação é de que há um mundo escondido por estes leves seres, os pássaros. Basta um galhinho / e vira trapezista /o passarinho. (Alice Ruiz)

Muitas são as transformações ao farfalhar das páginas do livro, por exemplo: quais imagens que podemos ter de uma flor de romã e de beija-flor? Na flor de romã / minúsculo helicóptero / beija-flor da manhã. (Maria Valéria)

Sobre as imagens, a ilustradora Fê faz seus traços lembrarem os emaranhados dos ninhos contendo galhinhos, plumagens, ciscos e restos de cascas de pequenos ovos.

O livro está em um conjunto harmonizado com haikais belíssimos e traços bem elaborados. Enfim, um deleite realmente às crianças de todas as idades.

Conversa de passarinhos: Haikais para crianças de todas as idades, de Alice Ruiz S e Maria Valéria Rezende, ilustração de Fê, Iluminuras, 2008.

Por Ítalo Puccini
(Colaborador-ouvinte do Prolij e acadêmico do 4º ano de Letras / Univille)



A literatura é um troço louco. Algo nela me encanta de uma maneira difícil de explicar. Escrevo, escrevo, escrevo e leio sobre, mas, ainda bem, jamais conseguirei defini-la, muito menos expressar com uma mínima proximidade o que ela provoca em mim.

Fiz a leitura de De repente, nas profundezas do bosque, do escritor israelense Amós Oz, e, novamente, durante e após a leitura, o sentimento de que a literatura provoca no ser humano algo que foge de sua compreensão me invadiu. É uma sensação muito boa, alguma coisa de muito diferente de todo o resto. Ainda bem que não consigo mais viver sem sentir isto. Um livro após o outro. Um sentimento que complementa o outro.

Uma fábula muito gostosa, sem maiores enrolações, escrita com leveza. Os capítulos são, em sua maioria, curtos. Não são todos os capítulos que terminam fazendo alguma ponte direta com o próximo. Não há essa necessidade.

Em uma aldeia pacata não há bicho algum. O que seria um mistério, é tratado com certo descaso pelos adultos. Não por algumas crianças. Poucas. Três ou nove. O mergulho delas em tal mistério é o fio condutor da narrativa. Elas sentem que há algo a mais naquele bosque. Seus olhos imploram por novas imagens. Elas não recuam. E... (é fazer a leitura e descobrir o que elas descobrem; ou não).

Nunca havia lido nada do escritor israelense. Se a primeira impressão é a que fica, esta é muito boa. É um livro infanto-juvenil. Desconheço se o único do autor para essa faixa etária. Independentemente desta categorização, é um livro para todos aqueles que se dispõem a se aventurar por entre árvores e personagens, mergulhando no mistério da solidão humana e animal.

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