Resenha de A Máscara: a dor do (re)encontro

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2 Comments
A dor do (re)encontro

Áurea Cármen Rocha Lira
Pesquisadora-voluntária do PROLIJ


Há histórias que são assim: sem palavras. Nelas, imagens ganham corpo e voz nos olhos de quem as lê. É o caso de A Máscara, no fino traço de Juliette Binet, obra lançada em 2009 pela Escala Educacional. Na capa, o amarelinho tipo sorvete de baunilha em dia quente e rostinhos que bem lembram antigos decalques fazem o convite a uma leitura que parece ser de outros tempos. O leitor, assim fisgado, pede mais: é quando encontra um ratinho, que solitariamente observa companheiros brincando. Para unir-se a eles, o roedor veste uma máscara que lhe confere condição quase humana, tal como os rostinhos bonitos da capa e que agora são também os de seus colegas. Só uma bolada levada na brincadeira faz com que ele retire tal objeto de dissimulação e possa assim chorar sua dor. E os demais, como reagirão diante dessa inusitada e corajosa atitude do companheiro de ficar literalmente “nu em pelo” ? Surpreendente desfecho aguarda o leitor que com certeza vai sair da história mais perto de si.







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2 comentários:

Alcione disse...

Áurea brincou com as palavras...gostei da sua resenha! Fiquei com gostinho de conhecer "A Máscara". PARABÉNS!
Beijos
Alcione

ítalo puccini disse...

sim, brincou com as palavras, ao falar de um livro sem palavras.

ficou ótimo!

parabéns!

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