28
jun
2011
16:05

ORIXÁS – GUARDIÕES DOS HOMENS NA TERRA

            Os negros iorubás – também chamados nagôs – embora escravizados, separados da convivência familiar e sem ter direito de trazer seus pertences nos navios negreiros guardaram suas crenças e jamais abandonaram seus deuses, os orixás. Eles tomam conta de todo acontecimento na vida dos homens e é sobre esses deuses que Prandi discorre em seu livro Xangô, o trovão, Cia das Letrinhas, 2003.
            Num dos maiores reinos da África antiga, chamado Oió, havia um rei soberano e muito justo chamado Xangô. Iansã, uma de suas mulheres, trouxe uma poção mágica que lhe dava a capacidade de botar fogo  [...]

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14
jun
2011
16:36

Chiado na linha nem sempre é ruim

O livro Telefone sem fio de Ilan Brenman com ilustrações de Renato Moriconi, ganhou o prêmio FNLIJ “Melhor Livro de Imagem”. A história é apresentada num formato grande e com imagens pintadas em quadros (um quadro por página) onde o busto de cada  personagem é retratado em cada quadro. O que o leitor pode visualizar quanto ao enredo é que uma personagem conta algo ao pé do ouvido para a outra da página ao lado. Parece uma narrativa visual simples, porém, os autores foram perspicazes ao criar um espaço de tempo e lugar imenso nesta simples brincadeira de telefone  [...]

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09
jun
2011
21:24

De desejos e encantos

Margarida, uma vaca com “asas na cabeça”, nasceu numa grande fazenda onde as cercas demoram a aparecer, mas elas existem. Todos pareciam livres e satisfeitos com aquela imensidão de pasto, menos ela.
Sua mãe lhe contou, antes de partir para conhecer o mundo, que os patrões, por gratidão, davam uma bela viagem de balão para as vacas da fazenda quando essas ficavam velhas. Margarida não queria esperar tanto, queria conhecer o mundo com urgência, então, após muito pensar decidiu procurar as cercas, encontrou-as. Ultrapassá-las não seria fácil; a  [...]

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05
jun
2011
00:17

Sortes mudam destino

Nilma Lacerda, cuja produção é sempre bem vinda, em seu novo Sortes de Villamor, num misto de história, ficção e realidades humanas, nos mostra, num contexto escravocrata, as idas e vindas do homem – brasileiro ou estrangeiro, preto ou branco, letrado ou não – em seus embates com o destino. Embora seja difícil definir uma faixa etária para essa obra, pode-se dizer que a história da francesa Branca Villamor é um romance juvenil. E daqueles que, com certeza, vem para ficar na memória de seus leitores, sejam eles juvenis ou não. Isso porque, se as sortes criadas por Branca mudaram destinos de muitos, sua leitura mudará, sem dúvidas, a de  [...]

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