28
set
2017
15:19

Um lugar para morarem nossas vontades: entrega d'as Bolsas Amarelas desenvolvidas pelo Nastácias&Gepetos

Em 2016, o Prolij fomentou o surgimento de um projeto vinculado chamado Nastácias&Gepetos: criando bonecos com vida!, coordenado pela graduanda em Letras e então bolsista do programa, Cymara Scremin Schwartz Sell. O projeto visava a criação e confecção de bonecos de pano representando personagens da literatura infantil juvenil, a serem distribuídas em escolas e em projetos sociais, para incentivar a leitura e a contação de histórias. Esse processo criativo foi desenvolvido inteiramente por voluntários, graduandos e egressos de Letras, que dedicaram uma tarde semanal ao desenvolvimento de desenhos, moldes e costuras! Ao final do ano, o projeto havia desenvolvido alguns materiais internos e também um material para a distribuição a escolas e instituições sociais: o "kit" d'A Bolsa Amarela. Pois, inspiradas pela história de Lygia Bojunga, em que Raquel começa a guardar suas vontades em uma bolsa amarela de segunda mão, nossas Nastácias e Gepetos deram  [...]

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21
set
2017
16:10

Vizinhos chatos pra cachorro!

Nicole Barcelos
Existem algumas regras para se ser um bom vizinho: não fazer barulho de manhã cedo ou tarde da noite; cumprimentar os outros moradores ao dividir o elevador; e manter, ao que parece, sempre muita discrição, e não incomodar nunca, em hipótese alguma, ninguém! Assim parecem pensar, ao menos, os pais da protagonista de O meu vizinho é um cão, que se chocam com a chegada dos novos vizinhos de prédio que não são nada comuns. 
Originalmente publicado em Portugal pela Planeta Tangerina, no Brasil, o livro ganhou edição da extinta editora Cosac Naify no ano de 2010. Nele, o leitor acompanha uma das moradoras do prédio em que se desenrola toda essa história, e a chegada de cada novo vizinho que vem ocupar os apartamentos vazios. 
Primeiro chega o cão, com  [...]

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14
set
2017
17:41

“Mamãe, e o meu beijo?”

Ao longo do terceiro bimestre da disciplina de Literatura Infantil Juvenil, a professora dra. Berenice Rocha Zabbot Garcia desenvolveu uma atividade com os acadêmicos do 2º ano de Letras, voltada para a criação de textos híbridos a partir da análise de obras infantis juvenis previamente selecionadas. Consistente em uma resenha crítica da obra e uma leitura comparativa analisando sua relação com contos de fada, o resultado de um dos trabalhos desenvolvidos pode ser conferido abaixo!
“Mamãe, e o meu beijo?”
Ana Luíza Busnardo
Beatriz Maria Eichenberg Flavia Schlogl Gabrielly Pazetto Luana Simão Tamara Gericke Thiago Túlio Pereira
Um beijo é, sem dúvidas, um dos maiores atos de afeto que dois seres podem demonstrar, um em relação ao outro. Seja de amor, amizade ou companheirismo, deixar de recebê-lo é um  [...]

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08
set
2017
15:24

A (trans)formação de lugares e leitores em foco: V Congresso Internacional de Literatura Infantil Juvenil

Nesse ano, de 2 a 4 de agosto, o Prolij (Programa Institucional de Literatura Infantil Juvenil da Univille) esteve na cidade do oeste paulista de Presidente Prudente para discutir as (trans) formações de leitores pelo texto literário no V Congresso Internacional de Literatura Infantil Juvenil do CELLIJ (Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil "Maria Betty Coelho Silva"). O programa já havia participado do evento em 2004, também em Presidente Prudente, casa do CELLIJ (vinculado à Universidade Estadual Paulista, UNESP), então ainda com 7 anos de existência.
Agora, aos 20 anos, o Prolij foi representado no evento pela apresentação de um poster (exposto no dia 3 de agosto, no próprio campus da UNESP), intitulado Eu livro, tu livras, nós livramos: a transformação do não-lugar em lugar a partir da disseminação literária, que tratava do projeto vinculado 

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01
set
2017
09:58

O que os olhos não veem... e o ouvido não ouve

Gabrielly Pazetto
1981: Brasil em plena ditadura militar. A recém-revogação do AI-5 e o fim do bipartidismo levaram o país a traçar os primeiros passos para enfim restabelecer sua democracia e abandonar os férreos tempos de ditadura - mesmo assim, a população ainda estava sob as mãos de aço dos militares. 
Ruth Rocha, paulista, então com cinquenta anos, a partir da observação deste contexto, constitui a obra O que os olhos não veem. Um rei, de um reino muito distante, sofre de uma doença terrível: não consegue ver os seus súditos (porque eram muito pequenos) e não consegue ouvi-los também. Da mesma forma que os súditos do rei não eram ouvidos, nem vistos, a população brasileira no contexto da ditadura militar também não era. 
Ruth Rocha, assim, constrói uma narrativa divertida, brincando com palavras e versos em  [...]

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