Bartolomeu Campos de Queirós: um gênero chamado Saudade

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3 Comments
Por Silvio Leandro da Silva [1]

“Para muitos, enlouquecer e sonhar são defeitos. Desconhecem que 
só enlouquecemos ao não viver os sonhos."[2]

        A epígrafe acima foi escolhida por mim para confortar e tentar expressar um pouco do que estou sentindo a respeito do acontecimento tão cheio de pesar que foi a recente partida do premiado autor Bartolomeu Campos de  Queiros. Ele viveu seus sonhos! Suas obras, dedicadas principalmente à literatura infantojuvenil, nos foram deixadas como legado literário-patrimonial e humano. Nos últimos meses realizei (juntamente com minha orientadora Sueli de Souza Cagneti) uma série de leituras do autor e sobre aquilo que já se disse sobre ele, pois venho pesquisando as reminiscências presentes em sua escrita e, por isso, exponho aqui algumas de minhas impressões. A leitura de suas prosas poéticas nos convida a compartilhar a singularidade de suas vivências (relatadas de forma autobiográfica) e, a aproximação com o mundo apresentado, nos provoca uma sensação de pertencimento. É através dessa coletividade, que também compartilham desse sentimento os amigos prolijianos que muitas vezes se debruçaram sobre obras de Bartolomeu e, comovidos, realizaram seu movimento de alteridade. Lançamos ao infinito nosso agradecimento por sua existência que nos apresentou um olhar engrandecedor sobre nossas microvivências.
        OBRIGADO, BARTÔ!!!


________________________

[1] Pesquisador voluntario do PROLIJ e mestrando em Patrimônio cultural e Sociedade - UNIVILLE.

[2] QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Antes do Depois. Rio de Janeiro: Manati, 2006. p.14


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3 comentários:

Aninha Kita disse...

É isso aí, Leandro!

Realmente um escritor incrível, admiro muito as perspicazes lições deixadas em seus livros infantis, fora a poesia "biográfica" de "Antes do Depois".

Beijos, beijos!
Aninha Kita

Sonia Regina Reis Pegoretti disse...

Já estamos com saudades sim! Mas fica uma grandiosa obra...
Maravilhoso texto Leandro!
abs
Sonia

Silmara Souza disse...

Belo Texto Leandro.
Sem Bartolomeu só nos resta brincar de faz-de-conta e escrever.
Abraço.
Silmara

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